Quando comecei a escrever este texto, pensei em falar sobre como a Babbel consegue ajudar as pessoas a aprender idiomas. Mas, conversando com a Mara, nossa querida relações públicas italiana, percebi que o foco deveria não só ser a Cecilia, uma de nossas estudantes mais ávidas (sim nós conhecemos pessoalmente alguns deles, se quiser confira alguns dos perfis aqui), mas também falar sobre aprendizes nômades pelo mundo, que já são muitos e ditam tendência, senão um estilo de vida.
Nômades digitais: O que querem? Onde vivem?
Pode surpreender, mas atualmente a quantidade de nômades digitais espalhados ao redor do mundo cresceu significativamente (já viram esse vídeo do Travel and Share?).
Essas pessoas fazem parte de um movimento que, mais do que ser expressão de uma tendência global, tem se transformado em um verdadeiro estilo de vida. Mas o que é exatamente ser um nômade digital? Esse movimento não tem nada a ver com vagar sem rumo com uma trouxa nas costas (embora existam pessoas que adorariam fazer isso). Para um nômade digital, a conexão é o seu negócio. Essas pessoas se organizaram de tal forma que o seu trabalho pode ser feito on-line, e, além disso, o networking se tornou parte ativa de suas vidas. A barreira entre vida pessoal e profissional já quase não existe, mas atenção: é essencial ter um laptop à mão e acesso de alta velocidade à internet (mesmo que você esteja morando em uma cabana em Bali!).
Esta matéria mostrou que, para a geração de milennials (pessoas nascidas entre 1980 e 2000), mais importante do que possuir coisas é ter acesso a elas – o que faz muito sentido especialmente em tempos de crise. Em cidades como Berlim, por exemplo, o sucesso de sites como o BlaBlaCar, o Airbnb e o Couch Surfing, que oferecem serviços por preços acessíveis ou mesmo de graça, ilustra bem essa tendência. Quer uma carona para o interior? Um lugar para passar a noite enquanto viaja? Basta se cadastrar em um desses sites, responsáveis por uma verdadeira revolução na dinâmica do consumo. O ter e o comprar foram substituídos pelo conectar e pelo usufruir. Dessa forma, ficou mais fácil viajar e experienciar diversas coisas em diferentes lugares. E também ficou mais fácil desapegar e voar pelo mundo.
Mas o que isso tem a ver com o ensino de idiomas?
Bom, com tanta flexibilidade, transitar pelo mundo tem se tornado cada vez mais fácil. Nestes tempos líquidos, para usar uma expressão do filósofo Zygmunt Bauman, a geração millenial, e me incluo nela, não tem as mesmas barreiras que a geração anterior. Afinal, o que prende uma pessoa ao seu país de origem? Um emprego? Uma casa? Um relacionamento? A família?
Vamos usar o exemplo da argentina Cecilia, que se encaixa no movimento dos nômades digitais. De família italiana, ela estudou na Suíça e hoje vive e trabalha em Taiwan. Cecilia fala oito idiomas, sendo fluente em quatro deles (italiano, inglês, francês e mandarim). E, com a ajuda do nosso aplicativo, ela se prepara para aprender sua nona língua.
Atualmente, independentemente do lugar em que você estiver, qualquer serviço, inclusive o aprendizado de idiomas, pode ser dinâmico. Poder aprender coisas a qualquer hora do dia e de qualquer lugar do planeta é uma das vantagens que a maravilhosa internet nos propicia. É claro que existem outros fatores que fazem com que nossos usuários aprendam com mais eficiência, como por exemplo, a prática diária do idioma. Nossas lições foram criadas para durar apenas 15 minutos e se encaixarem no seu dia a dia. Mas, o primeiro passo é facilitado pela comodidade de poder controlar onde e como você aprenderá sua nova língua.
Fazer 15 minutinhos de exercícios de alemão no caminho para o trabalho pode não parecer muito. Mas, foi essa prática o que motivou Cecilia a começar a aprender seu novo idioma – e provavelmente o que a tornou fluente nas outras línguas que domina e deu oportunidades que antes ela nem sonhava em ter.
Para viver no mundo, fale a língua dele!
De acordo com Miriam Plieninger, diretora do departamento didático da Babbel, o aplicativo, além de oferecer a seus estudantes textos com frases que são úteis no dia a dia, ensina palavras importantes do vocabulário e propõe exercícios em doses homeopáticas para que os estudantes se lembrem do que foi estudado. Em vez de decorar dezenas de regras gramaticais, o segredo é praticar o idioma usando como base fatos com os quais os estudantes têm uma conexão direta e dos quais não se esquecerão tão facilmente – sobretudo se estudarem 15 minutos por dia. Quando o assunto é aprender idiomas, tabelas longas com verbos irregulares e quadros com casos gramaticais podem passar a ser meros coadjuvantes, uma espécie de suporte. Ou seja, na era do nomadismo digital o caminho até a fluência também mudou, e, posso afirmar que ele ficou bem mais rápido!
Para nós da Babbel, a Cecilia é uma inspiração: ver o seu sucesso com o aprendizado de idiomas é o que nos motiva a continuar divulgando nossa metodologia de aprendizado. A psicolinguista Monique Flecken também partilha da mesma opinião e ensina o caminho das pedras: “O importante é se manter no aprendizado, fazer exercícios regularmente e buscar aplicar na prática aquilo que foi aprendido”. ( informação retirada deste artigo em alemão)
E você? Também se considera um nômade digital ou gostaria de viver como um? Quantos idiomas você quer aprender? Quantos países você quer visitar? O mundo é o limite para 2019!