Alfabeto em francês: tudo que você precisa saber

Assim como em português, o alfabeto em francês tem quatro acentos. Aprenda aqui algumas regras e pronúncias deste idioma europeu.
Letras do alfabeto na parede de uma casa

Ao estudar francês, fica bastante claro que o idioma nem sempre traz uma relação direta entre como uma palavra é escrita e como ela é pronunciada. No português, ou em línguas nas quais a ortografia é transparente, basta ver a grafia de uma palavra para saber o seu som. Mas isso não diminui a importância​ de se dominar o alfabeto em francês. Pelo contrário, é sempre útil entender a fonética das letras e como esses sons mudam, por exemplo, devido ao uso de acentos.

Então, falemos um pouco do alfabeto em francês. Ele tem 26 letras, a mesma quantidade do português. Além disso, apresenta quatro acentos, que, por sinal, também temos na nossa língua: acento agudo, grave, circunflexo e trema (e esses acentos podem modificar a pronúncia de uma palavra). Mas há, claro, diversas diferenças, como ligaduras (por exemplo: œ) que não são muito comuns no português. Ah, o alfabeto em francês também usa a cedilha, e com um significado/pronúncia próxima ao português.

Peculiaridades do alfabeto francês e uma lista de suas letras

Vamos dar uma olhada em como as letras do alfabeto francês são pronunciadas. Abaixo, você encontrará uma tabela com as letras e sua “transcrição” fonética.

alfabeto francês e uma lista de suas letras

O alfabeto e a pronúncia do francês

Agora que já lidamos com as letras, é hora de abordarmos os acentos no alfabeto em francês e como eles podem afetar a pronúncia. Em geral, esses sinais aparecem para indicar a maneira de se falar uma palavra, marcar o foco em uma letra, ou até servir como diferenciador entre palavras similares (OU sem acento = alternativa/ OÙ = localidade). No último caso, o português também tem – embora a reforma gramatical de 2009 tenha limitado o seu uso – acentos diferenciais para evitar confusões em relação ao significado de palavras com grafias parecidas e sentidos diferentes. Por exemplo: por (preposição) e pôr (verbo). 

No francês, o acento agudo costuma aparecer mais sobre a letra E, modificando a sua pronúncia para um som mais fechado, próximo do ê em português. Note também que uma palavra neste idioma europeu pode ter mais de um mesmo acento agudo.

Exemplos

  • la télévision (a televisão)
  • enchanté (encantada/o)

O acento grave é usado com frequência sobre as letras A, E, U. Em geral, o objetivo é indicar uma alteração para um tom mais aberto na pronúncia da vogal marcada, em especial no topo do E (neste caso, a pronúncia do ê em francês se assemelha àquela do é em português). Quando ele aparece sobre o A e o U, a tendência é de que seja um acento diferencial. 

Exemplos:

  • la cuisinière (o cozinheiro)
  • Genève (Genebra)

O acento circunflexo pode ser usado sobre as vogais a, e, i, o e u. A pronúncia do ê em francês se assemelha ao é em português.

Exemplos:

  • être (ser)
  • la fête (celebração)

Nos outros casos, o acento circunflexo não tende a variar a pronúncia da vogal. E a sua origem pode estar ligada com a indicação de uma letra “s” na escrita e na pronúncia em formas antigas do idioma, que já não existe mais (exemplo: hôpital/hospital). 

A trema aparece sobre o I e o U para indicar um ênfase na pronúncia daquela vogal.

Exemplos:

  • haïr (odiar)
  • naïf (ingênuo)

Quais são as vogais em francês? 

O alfabeto em francês possui cinco vogais principais: a, e, i, o, u. O “y” pode ser considerado tanto uma vogal quanto uma consoante, dependendo do contexto em que aparece. Nas palavras “yogourt” (iogurte) e “sympa” (legal), ele surge como uma vogal e com som de i em português. Já em “yeux” (olhos) e “synthétique” (sintético), o “y” é uma consoante frequentemente pronunciada como o “i” em “rio” ou “dia”. 

Além dessas vogais principais, há também as vogais nasais: ã (an), (como “ã” em “pão”), ĩ (semelhante ao som de “i” em “sim”), õ (som de “om” em “bombom”), ũ (som de “um” em “ruminar”). 

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Gabriel B.

Gabriel Bonis é jornalista, especialista em Direito Internacional para Refugiados e mestre em Relações Internacionais pela Queen Mary University of London. Ele passa a maior parte do seu tempo escrevendo sobre direitos humanos, ajudando refugiados a lidar com seus processos de asilo e estudando alguma língua nova.

Gabriel Bonis é jornalista, especialista em Direito Internacional para Refugiados e mestre em Relações Internacionais pela Queen Mary University of London. Ele passa a maior parte do seu tempo escrevendo sobre direitos humanos, ajudando refugiados a lidar com seus processos de asilo e estudando alguma língua nova.