Como viajar barato: fale outro idioma e poupe dinheiro na sua viagem

Falar mais de uma língua pode ajudar a economizar dinheiro em viagens. Neste artigo nós explicamos como otimizar sua estadia no paraíso com alguns truques.

Onde você está agora? E onde gostaria de estar? Você gostaria de viajar? Ou melhor, saber como viajar barato?

Poucas coisas são mais desejadas do que as férias. Nós estamos cansados do trabalho, da rotina, e entediados com os lugares que vamos todos os dias. As férias nos dão a chance de tentar algo novo. Outra cama, outra comida, outras pessoas. Para muitos, é até mesmo uma chance de sermos outra pessoa por algum tempo. Quando eu saio de férias, e particularmente se vou sozinho, me transformo imediatamente em uma versão mais sociável, encantadora e relaxada de mim mesmo. Eu entro em conversas mais facilmente, como e bebo muito e preencho meus dias com minhas coisas favoritas. O problema é que às vezes a empolgação é tanta que até esquecemos que a fatura daquele cartão de crédito um dia vai chegar. E quando isso acontecer você provavelmente não estará mais de férias. Neste artigo, mostraremos como saber outros idiomas pode ajudar na tarefa de economizar durante as férias, ou seja, ensinamos aqui como viajar barato.

Economizando desde o primeiro clique

Apenas algumas palavras em outros idiomas já ajuda a economizar quando você precisa reservar um voo ou hotel. Sites de buscadores e companhias maiores estão disponíveis em várias línguas, mas às vezes a página daquele hotel pequeno, aconchegante e perfeito não está no seu idioma. Você poderá escolher entre um número bem maior de opções falando mais línguas.

Mundo de oportunidades

A internet mudou tudo no mundo e com o turismo não foi diferente. Hoje em dia, além de reservar tudo o que precisa on-line, você pode pesquisar informações sobre passeios e atrações em sites e aplicativos para celular. Parte deles está disponível em várias línguas, mas, como tudo na internet, inglês é a língua mais comum. E se você quiser conhecer as joias escondidas, aquelas que não aparecem nos guias, pesquisar on-line na língua falada onde você pretende ir é uma ótima pedida. Foi assim que eu descobri sobre um lago sensacional perto de Berlim, uma fábrica abandonada transformada em centro de convenções no sul da Alemanha e uma praia no meio do campo no norte da Espanha. Não havia uma palavra sequer sobre esses lugares em sites na minha língua nativa. O custo desses passeios? Dez euros para alugar uma bicicleta mais 5 para um sanduíche. Viu como viajar barato falando outros idiomas é possível? Não tem preço!

Táxi? Não, obrigado!

Chegar a um destino completamente estranho pode nos deixar um pouco inseguros e aquela vontade de evitar ter de lidar com mapas de metrô em outra língua pode fazer com que, às vezes, quase que de maneira impulsiva, entremos em um táxi. Quando sabemos o idioma do local visitado, usar o transporte coletivo já fica muito mais fácil. Além de economizar dinheiro, você estará andando pela cidade como um local. A maior economia que já fiz foi quando estava na Cidade do México e oito amigos e eu fizemos uma vaquinha para comprar uma van de acampar. Cada um contribuiu com 100 dólares. Nós passamos seis semanas rodando pelo país antes de vender a van por um valor apenas 50 dólares menor do que a tínhamos comprado.

Comendo como um rei, gastando como um plebeu

Do mesmo jeito que optamos por táxis, muitas vezes entramos no primeiro restaurante com menu traduzido que encontramos pela frente, principalmente quando estamos com muita fome. Mas, além de serem caros, muitos desses restaurantes são de qualidade duvidosa. Se você se esforçar um pouco e pedir indicações a moradores da cidade, é bem provável que você acabe encontrando lugares muito bons. Comida é um tópico que une e entusiasma as pessoas independentemente de sua origem.

A refeição mais sensacional que já comi foi em uma praia da Sicília. Nós alugamos um Fiat em Palermo e cruzamos a ilha, chegando a uma pousada em uma pequena vila chamada Agrigento. Após pechinchar o preço do quarto em uma mistura de italiano com alemão (o dono do local havia feito intercâmbio em Frankfurt), perguntamos onde poderíamos comer. Ele apontou para os pinheiros que separavam a casa da praia, mostrando um restaurante bastante escondido. Terminamos comendo algo delicioso acompanhado de um ótimo vinho e uma vista perfeita.

Dicas para a gorjeta

Descobrir o quanto dar de gorjeta em outros países pode ser uma tarefa bem difícil. Sempre há o risco de ofender alguém ao dar uma gorjeta muito baixa (ou simplesmente não dar) ou de exagerar e gastar mais do que o necessário. Além das diferenças nas quantias, o jeito como a gorjeta é dada também varia de país para país. Na Espanha, você pode deixar umas moedas em cima da mesa antes de ir embora, enquanto na Alemanha os garçons e garçonetes ficarão esperando com a carteira aberta até que você diga a eles o quanto para cima quer arredondar sua conta. A combinação de um aceno de cabeça mal calculado e excesso de polidez uma vez me custaram 15 euros em uma gorjeta não planejada.

Conselhos valiosos

Seja entrando em debates apaixonados em um café nos boulevards europeus ou apenas perguntando a um morador da cidade por uma sugestão para satisfazer sua fome, saber um pouco da língua local dá a confiança que você precisa para se comportar como um local. E locais sempre pagam menos.

traduzido por Gabriel Mestieri

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Ed M. Wood

Ed M. Wood é originário de Wells, a menor cidade da Inglaterra, e agora vive em Berlim. Ele estudou Psicologia na Universidade de Southampton antes de trabalhar como professor e tradutor na Espanha, na Inglaterra e na Alemanha. Ele, ainda, aventurou-se em um MA em Ciências Políticas em Bath, Berlim e Madrid. Seus interesses principais se encontram nas áreas de idiomas, cultura e viagens e são exatamente essas três coisas que o guiaram às torres de Babbel, onde ele atualmente se encontra. PT Siga-me no Twitter.

Ed M. Wood é originário de Wells, a menor cidade da Inglaterra, e agora vive em Berlim. Ele estudou Psicologia na Universidade de Southampton antes de trabalhar como professor e tradutor na Espanha, na Inglaterra e na Alemanha. Ele, ainda, aventurou-se em um MA em Ciências Políticas em Bath, Berlim e Madrid. Seus interesses principais se encontram nas áreas de idiomas, cultura e viagens e são exatamente essas três coisas que o guiaram às torres de Babbel, onde ele atualmente se encontra. PT Siga-me no Twitter.